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Sofia Freire

Cantora, pianista e compositora aos 19 anos de idade, Sofia Freire coleciona experiências dignas de veterana. Além de ter lançado, em 2015, o seu inovador álbum de estreia, ela abriu o No Ar: Coquetel Molotov daquele ano, participando novamente do festival na edição de Salvador, no ano seguinte. Impulsionada pela sua rede de seguidores no serviço de streaming Soundcloud e pela vitória da seletiva Novas Jóias, do selo pernambucano Joinha Records, Sofia ensaia o começo de uma trajetória sólida no time de artistas que definem o som da música pernambucana atual, juntando-se a artistas como Tibério Azul, Trio Eterno, Zeca Viana e China.

Pronta para gravar o seu segundo álbum em 2017, a pernambucana conversou com o Sonar

“Garimpo”, o primeiro álbum, mistura elementos de música erudita e eletrônica ao passo lírico da aplicação de várias camadas de voz sobre as letras, que versam sobre a brevidade da vida. Em 2016, Sofia foi selecionada por voto popular entre mais de 200 artistas para gravar o seu segundo álbum através do edital Natura Musical, com previsão de lançamento para 2017.


Desde os seus primeiros experimentos maduros com a música, a pianista utiliza os poemas do pai, o cineasta pernambucano Wilson Freire, da irmã Clarice e de amigos poetas como base lírica das suas composições. “Fico mais na parte da melodia e dos arranjos. Quando acontece uma parceria com meu pai, acontece de eu usar os poemas na íntegra ou mudar um detalhe ou outro porque a métrica não encaixa”, afirma.


Essa sonoridade peculiar surgiu de forma lenta e natural, como sugere o título do álbum. Ela explica: “O processo durou três anos e envolveu um amadurecimento musical. Fui muito influenciada pelas coisas novas que ouvia, pelas mudanças da vida, mas o ponto crucial da som foi quando descobri um software de produção de música digital”. O primeiro álbum foi finalizado através do apoio dos seus seguidores através de uma plataforma de financiamento coletivo.

Teaser da faixa "Grilos"

Ainda na sua coleção de experiências de veterana estão as vezes em que dividiu o palco com Silvério Pessoa, Tibério Azul e Trio Eterno. “Foram experiências muito ricas, que me incentivaram a investir na música e a perceber melhor minha performance no palco”. Sofia também participou como pianista na gravação do filme “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, o que a levou a ser indicada para protagonizar a série Conto que Vejo, do Canal Brasil.


Das brincadeiras com o teclado da irmã, na infância, à estética onírica das suas vozes no disco Garimpo, passando pela leitura pessoal dos poemas do pai, Sofia vive o um produtivo momento de uma carreira diversa, baseada em formas contemporâneas de produção cultural, relação pessoal e expressão artística. Partindo da paciência do garimpo, ela dialoga com seu público, sua família e com toda uma cena de artistas pernambucanos independentes.



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